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CNAE: ‘O veículo autônomo não acabará com a formação de condutores’

Essa é a conclusão de um relatório elaborado pela Confederação de Autoescolas da Espanha (CNAE)

Por Revista Autoescola (78)

26/07/2018 00h00 - Atualizado em 26/07/2018 00h00

Um relatório solicitado a um instituto especializado em pesquisas pela Confederação Nacional de Autoescolas da Espanha (CNAE) aponta que os veículos autônomos não irão acabar a formação de condutores.

Embora o relatório admita de maneira “inquestionável” que a condução de veículo autônomo em seus níveis mais altos chegará à sociedade, como uma de suas muitas evoluções tecnológicas, também torna extremamente improvável que os governos concordem em eliminar de sua legislação a necessidade de que a bordo de qualquer veículo tenha pelo menos um motorista, ou seja, uma pessoa devidamente qualificada para dirigir.

Com relação à quando, o relatório afirma: “Nenhuma previsão rigorosa do calendário temporal em relação à implementação generalizada desta nova tecnologia foi encontrada”. O que se espera é que seja gradual.

No entanto, recomenda-se que os CFC’s “prestem uma atenção cada vez maior e contínua a tudo relacionado com o desenvolvimento da condução de veículo autônomo”, para que possam antecipar e responder adequadamente às novidades que possam surgir.

 

Um motorista a bordo

O documento afirma que os veículos sempre coexistirão com outros usuários de vias públicas (pedestres, bicicletas, etc.) e, portanto, a educação e o treinamento na estrada sempre serão considerados necessários para a segurança da sociedade.

Além disso, o relatório observa que “há um consenso de que os futuros veículos autônomos deverão possuir um sistema que permita a possibilidade de mudar para a direção manual”. Do mesmo modo, os especialistas consideram que estes veículos não poderão circular em modo automático em “certos ambientes, circunstâncias e caminhos”.

Portanto, “o sistema tradicional de treinamento de motoristas continuará existindo em áreas como riscos rodoviários, legislações, sinalização e etc”. Esse conhecimento deverá incorporar o conhecimento das tecnologias relacionadas à mobilidade segura, principalmente Sistemas Avançados de Assistência à Direção (ADAS), que passarão por um forte desenvolvimento nos próximos anos.

Com estas considerações, o relatório conclui que os CFC’s, como local natural da formação dos condutores, devem assumir a função de formação em todas as áreas descritas, mas é preciso ter em conta que podem surgir concorrentes sérios, como os próprios fabricantes de veículos.

É por isso que é necessário começar a desenhar estratégias para um posicionamento mais rápido possível no mercado com esse objetivo e fazer esforços para continuar criando uma imagem social, de verdadeiras entidades de ensino, como especialistas em direção e veículos autônomos.

Isso indica que, dada a necessidade de formação em novas tecnologias de veículos, talvez tenha chegado o momento de resgatar o antigo termo Autoescola, na medida em que a passagem para uma condução autónoma torne totalmente necessário e essencial um treinamento específico para conduzir, sem risco, alguns tipos de veículos e tecnologias, novos para muitos usuários.

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